terça-feira, 30 de setembro de 2008

HIPERDIA - Hipertensão e Diabetes


A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais freqüentes decorrentes encontram-se o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a insuficiência Cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais.

O Ministério da Saúde, com o propósito de reduzir a morbimortalidade associada a essas doenças, assumiu o compromisso de executar ações em parceria com estados, municípios e Sociedade Brasileiras de Cardiologia, hipertensão, Nefrologia e Diabetes, Federações Nacionais de Portadores de hipertensão arterial e Diabetes, Conass e Conasems para apoiar a reorganização da rede de saúde, com melhoria da atenção aos portadores dessas patologias através do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus.

O sistema informatizado permite cadastrar e acompanhar os portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus, captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à hipertensão arterial e ao Diabetes Mellitus, em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, gerando informações para os gerentes locais, gestores das secretarias municipais, estaduais e Ministério da Saúde.

O Sistema de cadastramento e acompanhamento dos portadores, Sistema HiperDia, é uma ferramenta útil para profissionais da rede básica e para gestores do SUS no enfrentamento destas doenças.

FONTE: DATASUS

terça-feira, 23 de setembro de 2008

SISPRENATAL


O SispreNatal-Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, tem por objetivo o desenvolvimento de Ações de Promoção, Prevenção e Assistência à Saúde de Gestantes e Recém-Nascidos, ampliando esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbi-mortalidade materna, perinatal e neonatal, melhorando o acesso, da cobertura e qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério e da assistência neo-natal, subsidiando Municípios, Estados e o Ministério da Saúde com informações fundamentais para o planejamento, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas, através do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento.

A Área Técnica Saúde da Mulher é responsável pelo Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento. Entre em contato com este setor, caso você tenha dúvidas sobre como funciona o PHPN, suas estratégias, portarias, componentes, definição de responsabilidades, como se organizar operacionalmente.

Ministério da Saúde / DATASUS - Departamento de Informática do SUS
Rua Mexico, 128 - - (21) 3985-7175
http://www.datasus.gov.br

FONTE: DATASUS

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

CFF condena comércio online de medicamentos


Brasília, 16.09.08 - Depois do alerta da classe farmacêutica sobre os riscos do livre comércio online de medicamentos, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 41, de 09 de junho de 2008. De acordo com texto de Resolução, a comercialização de medicamentos, via Internet, estaria autorizada. Alertada pelo setor farmacêutico sobre os riscos que o livre comércio poderia provocar, como interações perigosas e intoxicações, a Anvisa revisou o texto sobre o comércio de medicamentos realizado pelos meios de comunicação e publicou, no dia 09 de setembro, no "Diário Oficial da União" (DOU), a RDC nº 63, revogando a RDC n° 41.

O novo texto da Resolução proíbe a compra e venda, nos mercados interno e externo, de substâncias que constam das listas oficiais e de suas atualizações, bem como os seus respectivos medicamentos, por sistemas de reembolso ou através de qualquer meio de comunicação, incluindo as vias postal e eletrônica.

O texto da RDC nº 63 esclarece que a exceção se dá na compra, no mercado externo, de produtos à base de substâncias da lista oficial de medicamentos controlados (C1) e de suas atualizações, em apresentações não registradas e comercializadas, no Brasil, quando adquiridos por pessoas físicas, para uso próprio. Para a aquisição em questão, é obrigatória a apresentação da receita médica e do documento fiscal comprobatório da aquisição em quantidade para uso individual, sendo proibida sua venda ou comércio. 

FONTE: CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA

Brasil vai produzir genérico contra a Aids em 2009


O Ministério da Saúde (MS) anunciou o resultado positivo nos testes de biodisponibilidade do anti-retroviral Efavirenz nesta quarta-feira (17). Isto significa que tanto o produto desenvolvido quanto o de marca têm o mesmo efeito. Em dezembro, terminarão os testes de estabilidade e o início da produção está prevista para o primeiro semestre de 2009. Estima-se que 80 mil pacientes sejam beneficiados com o medicamento.

A equipe do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz, que não obteve resultado satisfatório na primeira formulação, comemora agora o resultado positivo. Mesmo com adequações feitas no cronograma, a fabricação e o fornecimento do medicamento não ficarão comprometidos. Em outubro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) receberá o pedido de registro do medicamento.

O licenciamento compulsório foi decretado em maio de 2007. Depois de sucessivas negociações com a empresa detentora da patente, a Merck Sharp & Dohme, o MS não conseguiu uma redução do preço satisfatória. Então foi feita uma proposta para que a Merck praticasse o mesmo preço pago pela Tailândia, de US$ 0,65 para cada comprimido de 600 mg, enquanto o Brasil pagava a mesma empresa o valor de US$ 1,59. A equiparação não foi aceita pela Merck,que propôs uma redução de apenas 2%. A contraproposta foi considerada inaceitável pelo ministério.

FONTE: FIOCRUZ

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Farmacopéia: monografias e métodos entram em consulta pública


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em Consulta Pública (CP 49) uma lista de 258 monografias para exclusão da Farmacopéia Brasileira, o Código Oficial Farmacêutico do país. A CP faz parte do Projeto de Revisão de Monografias da Farmacopéia. Nesta etapa, cada texto válido das quatro edições da Farmacopéia foi avaliado pelas instituições credenciadas. As propostas baseiam-se, basicamente, no desuso da plantas e matérias-primas e, no caso de especialidades farmacêuticas, na ausência de medicamentos registrados pela Anvisa.

Só é necessário encaminhar contribuição para a CP 49 se o interessado quiser optar por manter a monografia da substância na Farmacopéia. Fabricantes, importadores, distribuidores e farmácias de manipulação precisam estar atentos a esta orientação. Especialmente no caso das matérias-primas, se for detectada, na lista de exclusão, a existência de substâncias ainda em uso, deverá haver manifestação contrária, indicando e justificando a necessidade de manutenção da monografia na Farmacopéia.

Por meio de outra Consulta Pública (CP 50), a Anvisa está recebendo contribuições quanto às propostas de revisão e atualização dos Métodos Gerais da Farmacopéia Brasileira. Constam da CP propostas de revisão/atualização de nove textos, entre eles, procedimentos técnicos aplicados a medicamentos (determinação de peso, volume, resistência, desintegração, teste de dissolução, gotejamento, e uniformidade de doses unitárias), cor de líquidos, ensaios-limite para impurezas inorgânicas, testes de segurança biológica e substâncias corantes.

FONTE: ANVISA

Estudo revela prescrição e uso inadequado de antimicrobianos no Sul do Brasil


É crescente a preocupação mundial com o uso racional de antimicrobianos. Diversos estudos têm apontado o uso inadequado desse tipo de medicamento, até mesmo em situações em que estes não se aplicam, como infecções de origem viral. Com foco nessa questão, pesquisadores das universidades Federal do Rio Grande, da Região da Campanha e do Vale do Rio dos Sinos, as três do Rio Grande do Sul, resolveram descrever o perfil de prescrição de antimicrobianos, bem como suas principais indicações clínicas, em cinco unidades básicas de Saúde da Família na cidade de Bagé, avaliando também suas diferenças sazonais.

Os resultados, publicados em artigo da revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, evidenciaram a falta de um padrão de prescrição, o que contraria as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “O uso abusivo e indiscriminado desses medicamentos pode levar à emergência e ao aumento da resistência microbiana”, alertam os pesquisadores. “O seu crescimento acarreta dificuldades no manejo de infecções e contribui para o aumento dos custos do sistema de saúde, pois com a ineficácia dos antimicrobianos essenciais são necessários tratamentos com novos medicamentos desse tipo, geralmente mais caros”.

Para o estudo, foram analisados 4.110 atendimentos nos meses de julho de 2005 (inverno) e janeiro de 2006 (verão), sendo a prevalência de prescrição de antimicrobianos foi de 30,4% e 21%, respectivamente. Dessas consultas, 70% apresentaram prescrições médicas com uma média de 2,9 medicamentos em cada uma, valor considerado alto pela OMS e que revela tendência a polimedicação. “Tendo em vista que, no Brasil, os medicamentos ocupam primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicações em seres humanos e o segundo lugar nos registros de mortes por intoxicação, e que apenas 50% dos pacientes, em média, tomam corretamente seus remédios, os problemas são agravados quanto maior for o número utilizado”, esclarecem os pesquisadores, com base em dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fiocruz.

FONTE: FIOCRUZ

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Farmácia Popular


O Farmácia Popular do Brasil é um programa do Governo Federal que busca ampliar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão do Ministério da Saúde e executora do programa, adquire os medicamentos de laboratórios farmacêuticos públicos ou do setor privado e disponibiliza nas farmácias a preço de custo. 

Em cada Farmácia Popular, o usuário recebe atendimento personalizado, realizado por farmacêuticos e profissionais qualificados para orientar sobre os cuidados com a saúde e o uso correto dos medicamentos. A estrutura diferenciada das farmácias permite a adequada atenção farmacêutica e a realização de ações educativas, por meio da apresentação de vídeos, campanhas sobre a Aids e o combate a dengue, além de outras do interesse do Ministério da Saúde. 

Para adquirir os medicamentos disponibilizados nas farmácias populares, basta o usuário apresentar uma receita médica ou odontológica da rede pública ou particular. Ela é importante para evitar a automedicação, que pode causar intoxicações ou mascarar sintomas de doenças importantes.

LEIA MAIS: PORTAL DA SAÚDE

SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS DO SUS - SIA/SUS

Dentre os instrumentos necessários à gerência eficaz das organizações, a informação é insumo de grande importância na medida em que é adequado para fortalecer o processo de tomada de decisões.
 O Sistema de Informação Ambulatorial – SIA foi implantado nacionalmente na década de noventa, visando o registro dos atendimentos realizados no âmbito ambulatorial, por meio do boletim de produção ambulatorial - BPA. Ao longo dos anos, o SIA vem sendo aprimorado para ser efetivamente um sistema que gere informações referentes ao atendimento ambulatorial e que possa subsidiar os gestores estaduais e municipais no monitoramento dos processos de planejamento, programação, regulação, avaliação e controle dos serviços de saúde, na área ambulatorial.

O SIA foi implantado pelo Ministério da Saúde em todo o País no final de 1993. À época, por ser sistema padronizado em âmbito nacional, constituiu-se em instrumento fundamental às gestões federal, estadual e municipal do SUS, desde sua implantação. Seu processamento ocorre de forma descentralizada, ou seja, cada estado e cada município podem cadastrar programar, processar a produção e efetuar o pagamento aos prestadores do SUS, tomando por base os valores aprovados em cada competência, de acordo com o contrato/convênio efetuado com os estabelecimentos de saúde sob sua gestão.

MAIORES INFORMAÇÕES: DATASUS

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Cientistas anunciam gene capaz de neutralizar o HIV

Pesquisadores americanos descobriram que o gene Apobec3 é capaz de produzir anticorpos que neutralizam o vírus da aids.

Um grupo de pesquisadores do Instituto Gladstone de Virologia e Imunologia e do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niaid, em inglês), nos Estados Unidos, afirma ter descoberto um gene capaz de estimular a produção de anticorpos que neutralizam o vírus HIV. Se confirmada, a descoberta vai possibilitar a técnica para a produção de uma vacina que estimule a produção desses anticorpos neutralizadores. A pesquisa será publicada na edição da revista Science desta sexta-feira (5).

Os anticorpos neutralizadores, ou protetores, são há algum tempo a grande esperança dos cientistas para o controle de retrovírus, como o HIV. A descoberta, feita com experiências em ratos, não só é importante para o desenvolvimento de uma vacina, mas também para explicar por que algumas pessoas expostas ao HIV nunca são infectadas.

Neste estudo, os cientistas descobriram que o gene Apobec3, comum em humanos e ratos, controla a capacidade de produção de anticorpos neutralizadores de retrovírus. Os cientistas esperam que os efeitos encontrados nas cobaias sejam semelhantes nos humanos.

"Nós agora temos o fator necessário para a produção de anticorpos para atacar o HIV", afirma o pesquisador Mario Santiago, do Instituto Gladstone. "Isso oferece uma perspectiva de como fortalecer a resposta imunológica ao vírus da Aids, com implicações diretas para a imunoterapia e o desenvolvimento de vacinas". 

Fonte: SBAC

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Três substâncias candidatas a anti-retrovirais são descobertas


A descoberta de três substâncias candidatas a anti-retrovirais para a Aids foi anunciada nesta sexta-feira (29) na Fiocruz. Pesquisadores da Fundação Ataulpho de Paiva (FAP), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) avaliaram 22 compostos naturais obtidos a partir de algas marinhas encontradas no litoral brasileiro. Três substâncias candidatas ao desenvolvimento de anti-retrovirais foram selecionadas. Em testes in vitro, as substâncias foram capazes de inibir a replicação do HIV em macrófagos e linfócitos, células envolvidas na resposta imunológica do organismo humano frente à infecção pelo vírus da Aids, apresentando desempenho equivalente a fármacos já em uso clínico. Resultados preliminares de testes in vivo comprovaram a baixa toxicidade das substâncias.

“O grande diferencial das substâncias estudadas é a baixa toxicidade, uma vez que os medicamentos disponíveis são eficazes, porém tóxicos”, apresenta o líder da pesquisa, o imunologista Luiz Roberto Castello Branco, chefe do Laboratório de Imunologia Clínica do IOC e diretor-científico da FAP. As três substâncias anti-retrovirais sob estudo têm os nomes guardados em sigilo. Com exceção do AZT, todos os medicamentos usados hoje na terapia anti-retroviral são importados ou têm seus insumos importados, sendo sintetizados no Brasil com expertise estrangeiro. A descoberta pode representar uma economia para o Brasil, que gasta mais de R$ 1 bilhão por ano com o pagamento de royalties e a compra de medicamentos desenvolvidos no exterior, segundo Castello Branco.

Mais Informações: FIOCRUZ

CFF discute carga horária dos cursos de graduação


A Comissão de Ensino do Conselho Federal de Farmácia (CFF) enviou um ofício ao Presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Edson de Oliveira Nunes, que expressa a preocupação de professores, diretores, acadêmicos, gestores da educação e dirigentes de entidades farmacêuticas quanto à carga horária dos cursos de graduação em Farmácia. Segundo o documento, a carga horária necessária para uma formação generalista, sem prejuízo dos conhecimentos necessários para o exercício das atividades farmacêuticas, seria de, no mínimo, 4 mil horas.

O documento foi elaborado, durante a V Conferência Nacional de Educação Farmacêutica, realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), em Brasília, de 10 a 12 de abril. O ofício, que também foi encaminhado à Gestora de Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, contempla a Lei de Diretrizes e Bases, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia e as Políticas de Saúde Pública. 

De acordo com a professora Zilamar Costa Fernandes, integrante da Comissão de Ensino do CFF, é preciso formar profissionais qualificados. "O farmacêutico desempenha um amplo papel social na saúde do País como agente no processo de assistência farmacêutica e nas políticas nacionais de saúde. Ainda, deve ser ressaltado que o farmacêutico é o único profissional de saúde habilitado em áreas específicas, como controle de qualidade e segurança de alimentos, cosméticos, correlatos, fitoterápicos, medicamentos, nutracêuticos, quimioterápicos, radiofármacos, nutrição parenteral, análises clínicas e toxicológicas. Todas são áreas muito técnicas, abrangentes e que exigem qualificação", explicou Zilamar Costa Fernandes.  

A Presidente da Comissão de Ensino do CFF, Magali Demoner, também, Conselheira Federal de Farmácia pelo Espírito Santo, lembra que as Diretrizes Curriculares mudaram o ensino, e a assistência farmacêutica, com foco na atenção farmacêutica, está crescendo. "Temos cerca de 60 atividades, nas quais o farmacêutico pode atuar. Com menos de 4 mil horas, é impossível formar um profissional bem qualificado", completa. 

FONTE: Conselho Federal de Farmácia